Abstract

O dramaturgo português Gil Vicente escreveu suas peças entre 1502 e 1536, possível ano de sua morte. Durante a vida, esteve a serviço do rei sem ter sua liberdade como artista comprometida por qualquer formalidade, porém, a partir do ano de 1536 estabelece-se em Portugal o Tribunal do Santo Ofício que teve como uma de suas funções a censura de livros. Desta forma, este artigo se propõe a fazer uma reflexão acerca da transmissão da obra vicentina, por meio de uma análise do prólogo escrito por Gil Vicente na primeira edição da Compilação de todas as obras de Gil Vicente, em que buscou-se utilizar a teoria da avaliatividade de Martin & White (2005) e estrutura retórica do texto para ilustrar a composição do ethos do autor e tentar entender por que este texto foi censurado pela Inquisição na segunda edição da mesma obra.

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