Abstract

Nesse artigo, são feitas algumas reflexões sobre a campesinidade presentes em assentamentos rurais de reforma agrária no entorno do Distrito Federal, região central do Brasil, tendo como olhar parte da experiência profissional do autor em seus trabalhos como extensionista rural vinculado à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater – DF) nessas comunidades. Optou-se como metodologia o estudo de casos e análise dessas experiências dialogando com literatura acadêmica correlata. Para apresentação dessas reflexões sobre o modo de vida dos moradores e trabalhadores desses assentamentos rurais, são descritas situações práticas envolvendo ritos e signos e as suas relações sociais nos processos simbólicos que correlacionam o trabalho na terra e o modo de “saber fazer” dessas famílias.

Highlights

  • Resumen En este artículo se hacen algunas reflexiones sobre el campesinado presente en los asentamientos rurales de reforma agraria del Distrito Federal, región central de Brasil, analizando parte de la experiencia profesional del autor en su labor como extensionista rural vinculado a la Empresa de Asistencia Técnica. y Extensión Rural del Distrito Federal (Emater - DF) en estas comunidades

  • Nos relatos de casos a seguir, são citadas algumas práticas sociais e culturais encontradas em comunidades rurais de assentamento de reforma agrária no centro oeste do Brasil, e, de modo particular, são feitas algumas análises desses fatos à luz de estudos pretéritos

  • No entanto, confrontar a crença e nem expor ao agricultor aqui em questão as minhas análises, acredito que o saber popular do benzedor aliado a fé do Senhor Ferreirinha no rito realizado, certamente também contribuíram para a prevenção das mortes dos animais tanto quanto as recomendações técnicas e as práticas sanitárias realizadas pelo seu filho e por mim

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Summary

Introdução

É vasta a discussão política e acadêmica que tem sido feita ao longo dos anos no Brasil acerca de temas que remetem ao espaço rural e à identidade das pessoas que produzem e se reproduzem socialmente no campo. Tendo em pauta esse contexto, para apresentação dessas reflexões sobre os moradores, agricultores e trabalhadores rurais e os elementos da campesinidade que podem ser percebidos no modo de vida desses sujeitos e em suas representações, tanto concretas quanto simbólicas, são compartilhadas algumas vivências nas abordagens do serviço de Ater em rotina de visitas técnicas, avaliações clínicas e reuniões que foram realizadas ao longo desse trabalho nos assentamentos. Dessa forma, ao destacar parte do cotidiano dessas pessoas, suas famílias e suas possíveis relações camponesas nos casos relatados a seguir, procura-se não apenas descrever questões relativas aos seus ritos e signos, mas também apontar para o que Woortmann e Woortmann (1997) tratam de articulação das forças produtivas com relações sociais e o processo simbólico que envolve o trabalho com a terra, incluindo o modo de saber fazer dessas famílias

Metodologia
Relatos de experiências
Relato 1 - O simbolismo na posse de gado
Relato 3 – Simbolismos e Ritos nas Reuniões de Ater
Reflexões Finais

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