Abstract

O trabalho objetivou descrever e avaliar a estrutura da regeneração de espécies arbóreas em dois remanescentes naturais e em três áreas reflorestadas com espécies nativas e em um povoamento de Eucalyptus robusta, situados em área de várzea do rio Mogi-Guaçu, Luiz Antônio, SP (21º31'S e 47º55'W). Foram amostradas 40 subparcelas de 2 m² em cada remanescente natural e sub-bosque de eucalipto e 60 subparcelas de 3,5 m² em cada área reflorestada. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos de regeneração com altura > a 10 cm e diâmetro do caule até a altura do peito (DAP) < 5,0 cm e analisados separadamente, em quatro classes de altura, a diversidade florística, a regeneração natural (Rn%), o valor de importância (VI) e a similaridade da regeneração com indivíduos de DAP > 5 cm. Foram identificados 1.990 indivíduos, pertencentes a 24 famílias, 46 gêneros e 51 espécies. Cabralea canjerana, Psidium cattleyanum, Nectandra megapotamica, Acacia polyphylla e Syzygium cumini estavam entre as espécies mais representadas nas quatro categorias de tamanho. O reflorestamento com espécies nativas em áreas degradadas da várzea do rio Mogi-Guaçu promoveu a regeneração natural com biodiversidade superior aos remanescentes naturais de florestas ciliares sob efeito de borda e contribuiu para com o processo de restauração de ecossistemas florestais. O povoamento de Eucalyptus robusta com cerca de 20 anos de idade favoreceu a regeneração de espécies climácicas e secundárias.

Highlights

  • The phytosociology of the woody stratum of both young regenerating individuals and seed banks are quality indicators of heterogeneous reforestations

  • The objetive of this research was to evaluate the structure of regeneration of the arboreal species

  • in three areas reforested with native species

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Summary

INTRODUÇÃO

O processo de fragmentação florestal de origem antrópica no Brasil iniciou a partir de 1500, com a conquista deste continente pelos europeus. Nas áreas de alta densidade populacional, restaram fragmentos florestais isolados e florestas ciliares degradados por ações antrópicas e pelos efeitos de borda que favorecem o crescimento de espécies pioneiras. Entre as técnicas mais importantes para a recuperação de ecossistemas florestais degradados, podem ser citadas: a revegetação, que seleciona espécies dos três grupos ecológicos; a escolha de espaçamento e arranjo de plantio (blocos e quincôncios, entre outros), a condução da regeneração natural e os plantios de enriquecimento (BARBOSA, 2006). Para que ocorra regeneração natural em uma área virtualmente degradada ou em processo de degradação, são necessárias algumas condições, como o cessar dos processos causadores da degradação, entre eles pastoreio e incêndios, a existência de fonte de propágulos (banco de sementes do solo, chuva de sementes), presença de dispersores, boas condições microclimáticas e edáficas, ausência de predadores e agentes antrópicos, para o estabelecimento e ocorrência do ciclo de vida completo das plântulas (FARIA et al, 2001). Este trabalho teve como objetivo avaliar a regeneração natural em remanescentes naturais e áreas reflorestadas com espécies nativas e em um povoamento de Eucalyptus robusta, situados em uma várzea do rio Mogi-Guaçu, a fim de verificar se as espécies dos remanescentes naturais estão se regenerando nas áreas reflorestadas

Descrição do meio físico
Histórico das áreas de estudo
Amostragem
Parâmetros avaliados
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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