Abstract

O presente artigo se trata de uma pesquisa bibliográfica, através da metodologia exploratória, que ergueu seu referencial teórico na busca por levantamento de dados em tempos de pandemia, no qual o número de denúncias feitas em relação a violência doméstica aumentou 34% entre março e abril deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados recentes que serão discutidos nessa produção. Esse aumento exponencial de casos de agressões e feminicidios reafirmam a preponderância de relacionamentos abusivos no Brasil e o quanto a cultura do silêncio das vítimas de violência ainda é latente e estruturalmente construído. Desde a falas como “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher até “apanha porque gosta fica porque quer”. Nesse cenário pandêmico, em que o distanciamento social é a orientação precípua da OMS, o silêncio dessas mulheres e o consequente afastamento de amigos e parentes próximos torna-se efetivamente os maiores cúmplices da violência de gênero.

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