Abstract
O autor argumenta que um dos fatores que permitem aos governos praticar atos que privam os cidadãos de suas liberdades é o senso de legitimidade desses atos, aceitos pelo público. O cidadão médio crê que o governo é seu soberano legítimo, e que seria errado se recusar a obedecer a seus comandos. Este senso de legitimidade – que é um mito para o autor – foi nutrido pelos intelectuais do Estado ao longo dos tempos. O importante argumento retórico dos exemplos históricos de sociedades anárquicas que funcionaram e a evidência contemporânea de elementos operativamente anárquicos nas sociedades estatais mostram que nem sempre foi assim, que não é assim em todos os lugares e sob todos os aspectos, mesmo agora, e que não tem que ser assim. Casey ilustra sua argumentação em favor de sociedades anárquicas com o exemplo da antiga sociedade irlandesa, até o século XVII e mostra que suas semelhanças com o policentrismo jurídico de Tom Bell. Por fim, discute a justiça restaurativa.
Highlights
The author argues that one of the factors that allow governments to perform acts that deprive citizens of their freedoms is the sense of legitimacy of these acts, accepted by the public
The average citizen believes that the government is their rightful sovereign, and it would be wrong to refuse to obey. This sense of legitimacy – a myth for the author – was nurtured by State intellectuals over time. Casey illustrates his argument in favor of anarchic societies with the ancient Irish society, until the seventeenth century, and shows its similarities with Tom Bell’s legal polycentrism
Market Chosen Law. Journal of Libertarian Studies, Vol 14, No 1 (1998-1999): 53-77
Summary
Resumo: O autor argumenta que um dos fatores que permite aos governos privar os cidadãos de suas liberdades é o senso de legitimidade dos atos, aceitos pelo público. O cidadão médio crê que o governo é seu soberano legítimo, e seria errado recusar a obedecer. Um mito para o autor, foi nutrido pelos intelectuais do Estado ao longo dos tempos. Casey ilustra a argumentação em favor de sociedades anárquicas com a antiga sociedade irlandesa até o século XVII e suas semelhanças com o policentrismo jurídico de Tom Bell. Palavras-chave: Libertarianismo, Policentrismo Jurídico, Estado, Sociedade Irlandesa, Propriedade Privada, Justiça Restaurativa
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