Abstract
The present work intends, very briefly, to provide some reflections on the phenomenon of fear along a historical process, from the point of view of various thinkers, from Classical Antiquity to the present day. More than an individual phenomenon, fear can be considered as a collective representation, and in its connection with religion has been an important instrument of social control. At present, the reflections of thinkers like Slavoj Zizek warn that because of the need for a process of social organization and efficient management of group life, as well as the possibility of having a wide range of power, the power of fear becomes increasingly relevant, emphasizing the so-called politics of fear. In a reality increasingly devoid of future prospects, where one seeks to avoid anything that is capable of causing suffering, fear begins to acquire a mode of consumption, devoid of old religious views.
Highlights
The present work intends, very briefly, to provide some reflections on the phenomenon of fear along a historical process, from the point of view of various thinkers, from Classical Antiquity to the present day
More than an individual phenomenon, fear can be considered as a collective representation, and in its connection with religion has been an important instrument of social control
In a reality increasingly devoid of future prospects, where one seeks to avoid anything that is capable of causing suffering, fear begins to acquire a mode of consumption, devoid of old religious views
Summary
Para a maioria dos teóricos, o medo não pode ser compreendido como um fenômeno exclusivamente humano, tendo em vista que ele se encontra presente em muitas espécies animais, sendo de fundamental importância para a sobrevivência, independentemente da complexidade da forma de vida animal. Mestre de Aristóteles e fundador da Academia em Atenas, desenvolve uma reflexão sobre o medo, cuja preocupação se encontra associada a uma tentativa de abrandar o medo da morte, enquanto uma característica presente na tradição grega e através de uma análise interpretativa desenvolvida pelo mesmo em dois diálogos, Fédon e Crátilo, se esforça em mostrar que o nome Hades apresenta significados que não devem ser pautados em definições superficiais. Essa análise platônica apresenta um caráter bastante pedagógico na problemática de combate ao medo, na medida em que tal sentimento deve ser suprimido da comunidade dos guerreiros onde deve se priorizar uma formação de essencial importância para a perfeita integração entre os membros da pólis, a ser alcançada por uma educação que objetiva em última análise a construção de uma cidadania desvinculada de todos os temores do espírito humano. Para Sêneca, representante da escola estoica, tornase necessário enfrentar tudo aquilo que nos causa medo e não nos deixarmos acostumar em nossa zona de conforto, visto que quando vivemos o que tememos, passamos a diminuir o nível das dificuldades, ao mesmo tempo que passamos a ter mais firmeza e força no trato com as adversidades
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