Abstract

Este artigo tem como objetivo discutir o trabalho do professor de língua inglesa (doravante LI) com base no Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) e no marxismo, a partir de recortes de duas pesquisas em nível de doutorado do Programa de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina e vinculados ao grupo de pesquisa Linguagem e Educação (LED). Ele traz uma reflexão sobre o significado das prescrições no trabalho do professor formador e do professor da educação básica na rede pública e a função que elas ocupam neste contexto, a partir da investigação sobre o material/livro didático selecionado/produzido por professores formadores de professores de LI e dos manuais do professor (MP) de coleções didáticas de LI, aprovados nas avaliações do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) dos anos 2011 e 2014. A discussão desenvolvida neste artigo permite constatar que, as prescrições e autoprescrições que fazem parte do dia a dia do professor podem ser fator gerador de desenvolvimento, contudo, as condições cada vez mais precárias do trabalho docente, nos diversos níveis de ensino, resultam na sobrecarga de trabalho, na desvalorização do professor, podendo tornar os esforços na formação e nas políticas públicas, como é o caso do PNLD e da adoção de livro didático, inócuos

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