Abstract

INTRODUÇÃO: A reconstrução mamária pode apresentar um resultado estético insatisfatório ou complicações que comprometam o resultado final. Nesses casos, pode-se realizar a reconstrução mamária de resgate, que é definida como uma revisão completa de uma reconstrução prévia, em caso de resultado insatisfatório ou falha da primeira reconstrução. Este trabalho tem como objetivo reportar a experiência dos autores na realização da reconstrução mamária de resgate pós-mastectomia por câncer de mama. MÉTODO: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes submetidas a reconstrução mamária de resgate, no período de março de 2002 a março de 2012. RESULTADOS: Foram identificados 57 casos de reconstrução mamária de resgate. Com relação à cirurgia inicial, 20 foram realizadas com próteses, 16 com retalho miocutâneo do músculo reto abdominal (TRAM), 11 com expansores, 6 cirurgias conservadoras e 4 com retalho miocutâneo do músculo grande dorsal (RGD). A principal causa de falha das reconstruções foi por motivos estéticos, seguida de necrose, contratura capsular e infecção e/ou exposição de implantes. A reconstrução de resgate foi realizada em 27 pacientes com emprego de RGD (P < 0,0001), em 16, com TRAM, e em 14, com material aloplástico. Em 57,9% dos casos, o cirurgião que realizou a reconstrução de resgate não foi o cirurgião da reconstrução inicial. CONCLUSÕES: A maioria das cirurgias que apresentaram resultados insatisfatórios foi realizada com materiais aloplásticos, sendo a principal causa o aspecto estético deficiente. As reconstruções de resgate foram realizadas principalmente com retalhos miocutâneos e por profissionais diferentes da primeira cirurgia. Os retalhos miocutâneos apresentam boa aplicabilidade nas reconstruções de resgate, por fornecerem tecido sadio e bem vascularizado a uma área manipulada previamente.

Highlights

  • Breast reconstruction can present an unsatisfactory aesthetic result or complications that could compromise the final result

  • Twenty initial surgeries were performed with prostheses, 16 with transverse rectus abdominis myocutaneous flaps (TRAMs), 11 with expanders, 4 with conservative methods, and 6 with myocutaneous latissimus dorsi muscle flaps (LDMFs)

  • We reviewed the medical records of patients who un­­ derwent breast reconstruction after mastectomy for breast cancer from March 2002 to March 2012

Read more

Summary

Introduction

Breast reconstruction can present an unsatisfactory aesthetic result or complications that could compromise the final result In such cases, surgeons can perform salvage breast reconstruction, which is defined as a complete revision of a previous reconstruction in the case of failure or an unsatisfactory result from the first reconstruction. This study aims to report the authors’experience in performing salvage breast reconstruction after mastectomy for breast cancer. Conclusions: Most surgeries that had unsatisfactory results, mainly because of poor aesthetics, were performed using alloplastic materials. Salvage reconstructions were performed primarily using myocutaneous flaps by professionals other than those who performed the initial surgery. These flaps have good applicability in salvage reconstructions because they provide healthy and well-vascularized tissue in a previously operated area. No procedure is better than another in any aspect; patients benefit when an informed choice is made based on the surgeon’s knowledge, the patient’s willingness, and the indications and contraindications of each method[5]

Objectives
Methods
Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call