Abstract

O objetivo deste artigo é refletir sobre as dimensões da construção da Pedagogia do Movimento articulando-se com as identidades construídas no/do MST. A investigação permeia a gênese do Movimento, conceitua identidade e Pedagogia do Movimento e, por fim, articula estes conceitos que corroboram fortalecimento identitário do MST como movimento camponês sócio-histórico e territorial. É da terra e de todos os bens produzidos desde a terra que o campesinato promove a sua existência, seus integrantes se humanizam e se tornam cada vez mais sujeitos sociais no próprio movimento da luta que diretamente desencadeiam. A pesquisa de natureza bibliográfica aprofunda-se na trajetória e a temática do Movimento como textos oficiais, documentos, produções científicas e produções e resulta em três dimensões da Pedagogia do Movimento: A radicalidade do seu jeito de fazer a luta e os sujeitos que ela envolve; a dimensão educacional em que atua e a combinação de formatos organizativos diversos. A formação humana está associada, vinculada umbilicalmente ao processo de produção material da existência cuja base é o trabalho, mas não se resume a ele. Ao pensarmos na causa de luta do MST, buscamos a mudança e a melhoria em vários aspectos e o corrobora do Movimento como princípio educativo com uma práxis pode enriquecer o debate sobre a formação humana.
 Palavras-chave: MST, Pedagogia do Movimento, Identidade.

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