Abstract

Observamos uma preocupação cada vez maior com o fenômeno do autoplágio no meio acadêmico brasileiro. Mas como essa discussão ainda é incipiente na pesquisa jurídica, o problema permanece suscitando dúvidas e controvérsias, o que aumenta a sensação difusa de insegurança entre os diversos atores envolvidos no processo: editores, autores, pesquisadores, agências reguladoras e fomentadoras de pesquisa e de pós-graduação, entre outros. Por meio de pesquisa bibliográfica e de observação, utilizamos a via hipotético-indutiva, com o objetivo de mapear possíveis correlações entre o modelo homogeneizante do ensino jurídico tradicional, o produtivismo acadêmico e a expansão do autoplágio. Não temos a intenção de instaurar um clima de “caça às bruxas”, mas entendemos que a escassez desse debate pode ensejar a violação dos imperativos éticos da meritocracia, em razão da concorrência desleal decorrente da distorção de resultados; implicando, em um plano macro, aumento da redundância e da estagnação do conhecimento jurídico.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.