Abstract
Este artigo tem o objetivo de promover uma análise crítica introdutória de “Reboldra”, de Guimarães Rosa, um conto de Ave, palavra quase inteiramente esquecido por leitores e estudiosos do escritor mineiro. “Reboldra” apresenta uma complexa superposição de linhas narrativas explícitas ou apenas sugeridas, além de efeitos de sentido múltiplos que vão sendo plasmados ao longo do entrecho. A discussão dos textos menos valorizados de Guimarães Rosa faculta descortinar certos traços encontráveis com menos frequência em sua obra “canônica”, como o final “infeliz” de “Reboldra”, o que pode contribuir para o refinamento da fisionomia literária do criador de Sagarana.
Highlights
palavra almost completely forgotten by his readers and scholars
well as multifarious meanings that are built along the plot
The exam of Guimarães Rosa's less valued texts allows revealing certain aspects less found in its “canonical” body of work
Summary
Resumen: Este artículo tiene el objetivo de promover un análisis crítico introductorio de “Reboldra”, de Guimarães Rosa, un cuento de Ave, palavra casi enteramente olvidado por lectores y estudiosos del escritor minero. Guimarães Rosa é um dos mais estudados e celebrados escritores brasileiros, mas essa circunstância não impediu que, já decorridas sete décadas desde o aparecimento de Sagarana (1946) e mais de meio século após a morte do autor, em 1967, algumas zonas de sombra críticas ainda subsistam no entorno de sua obra.
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