Abstract

Objetivou-se avaliar a reação de 58 cultivares de cevada a Drechslera teres, agente causal da mancha-em-rede, bem como a variabilidade patogênica e freqüência de sintomas do patógeno. A reação das cultivares foi estimada com auxílio de uma escala de notas de 0 a 4, em que zero (0) representa a ausência de sintomas, e 4 representa os sintomas típicos da mancha-em-rede. O mesmo método foi utilizado para avaliar a variabilidade patogênica de 25 isolados oriundos do Sul do Brasil. Seis isolados de boa capacidade de esporulação foram utilizados para comparar o número de lesões e a severidade da doença. As cultivares diferiram quanto à reação a D. teres, e identificaram-se as três cultivares, BR 2, EMBRAPA 43 e PFC 8590, como fontes de resistência moderada à doença. Em testes de 25 isolados de D. teres, inoculados na concentração de 1,7x10(4) conídios/mL, detectaram-se diferenças significativas entre os isolados, evidenciando diferenças na sua virulência. Pelo sistema de nomenclatura de Limpert & Müller, foi possível diferenciar padrões de virulência de isolados oriundos de diferentes regiões do Sul do Brasil. O número de lesões e a severidade foram intimamente relacionadas com o local de origem do isolado.

Highlights

  • Extraído da dissertação de mestrado apresentada pelo primeiro autor à Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS

  • A mancha-em-rede pode ser controlada pelo uso de cultivares resistentes, associado à rotação de culturas e a fungicidas aplicados às sementes ou à parte aérea

  • Os vasos permaneceram em casa de vegetação até a inoculação sob temperatura de 17°C e fotoperíodo de 12 horas (Lâmpadas fluorescentes de 40 W emitindo 260 a 280 μE m-2 s-1)

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Summary

Reação de cultivares de cevada

Reação de cultivares de cevada a Drechslera teres, e variabilidade patogênica de isolados do Sul do Brasil(1). Resumo – Objetivou-se avaliar a reação de 58 cultivares de cevada a Drechslera teres, agente causal da mancha-em-rede, bem como a variabilidade patogênica e freqüência de sintomas do patógeno. Khan & Boyd (1969) demostraram a existência de três raças fisiológicas de D. teres, e Tekauz (1983), trabalhando com D. graminea, relatou especialização fisiológica, entre isolados e cultivares de cevada, que caracteriza diferenças quanto à virulência dos isolados. O objetivo deste trabalho foi determinar a reação de cultivares de cevada à mancha-em-rede, assim como a variabilidade genética, a composição e a virulência de isolados de seu agente causal, D. teres, oriundos do Sul do Brasil

Material e Métodos
MANSHOLT TWIJRIJGE ZOMERGERST X
Nota Reação
Resultados e Discussão
MR MR MR MR
Médias originais
Full Text
Paper version not known

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