Abstract

Considerando a hipótese do conceito de “Realismo de Confronto”, oriundo da observação de filmes contemporâneos, buscamos trazer uma questão que não é exclusiva aos filmes de nossa época, a de um realismo que coloca em questão o próprio real. Ao analisarmos as relações e as tensões entre atores e não atores e personagens, situações reais e/ou fictícias, encontramos proximidade com a teoria de Deleuze sobre as relações entre o virtual e o atual no cinema e a afirmação do filósofo que “o ator é um monstro”. Analisando o filme Monstros (Freaks, Tod Browning, 1932) e relacionando-o a outros mais contemporâneos, articularemos o “realismo de confronto” às relações entre o atual e o virtual no corpo dos atores.

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