Abstract

RESUMO Este artigo tem como objetivo pensar as especificidades das performatividades de gênero de corpos dissidentes que praticam performances de samba no Rio de Janeiro. Propõe-se uma reflexão sobre reinvenções sociais nas escolas de samba e sobre como a potencialidade de criação intrínseca ao samba, entendida em termos benjaminianos como sua aura, precisa ser retomada na contemporaneidade. A partir dos conceitos propostos por Walter Mignolo, de pensamento liminar e diferença colonial irredutível, de cruzo, intersecções de Simas e Rufino, discutem-se os entrecruzamentos entre os estudos queer e os contextos locais de raça e de classe. Por fim, elabora-se uma proposta para pensar os corpos dissidentes que sambam a partir do que se nomeia como a teoria Cuíca.

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