Abstract

A indústria brasileira de produção de papel destaca-se mundialmente no mercado entre os maiores produtores, mas, aliada a grande produção está a geração de grandes volumes de efluentes líquidos. Uma alternativa de tratamento para estes efluentes é à associação com o efluente sanitário das unidades, que promove vantagens, como a diluição de compostos tóxicos e o fornecimento de nutrientes para o sistema, todavia, também apresenta desvantagens, com destaque para a incorporação de microrganismos patogênicos no efluente final. Desta forma, o tema de investigação aqui tratado, aborda a radiação ultravioleta como alternativa para a desinfecção de efluente da produção de papel em estação de tratamento de efluentes (ETE) que recebe de forma combinada tanto efluente industrial quanto o esgoto doméstico. Foram variados parâmetros como a altura da lâmina líquida e o tempo de exposição à radiação. As eficiências de desinfecção foram avaliadas empregando os microrganismos indicadores de contaminação fecal Escherichia coli e coliformes totais. As diferentes alturas de lâmina líquida estudadas não influenciaram na eficiência da desinfecção, e os resultados obtidos foram plenamente satisfatórios do ponto de vista microbiológico, alcançando remoção de 99,96% para CT e 100% para E.coli. Assim obteve-se um efluente final com qualidade de atendimento aos padrões da legislação ambiental vigente e com potencial para reuso.

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