Abstract

Questões identitárias nos levam a refletir sobre o que significa ser tradutor para o secretariado executivo e o que significa também traduzir para esses profissionais, tema relevante para a formação. Considerando as línguas estrangeiras, corroboramos Rajagopalan (1998) quando ele problematiza uma ação errônea de linguístas os quais não se voltam para os falantes reais, com todas as hibridizações que possuem, com o atravessamento de diferentes perspectivas, culturas e contatos na constituição de uma sociedade. O pluralismo linguístico é um fenômeno social, assim como a constituição de comunidades linguisticamente pluralistas também é e o secretariado executivo se insere neste contexto. Tendo em vista que a globalização é contribuinte desse panorama e que a profissão do secretário executivo é globalizada, este estudo objetiva investigar e retratar a identidade do secretário executivo, na perspectiva dos alunos em formação, considerando atividades tradutórias em seu locus de trabalho. Para tanto, questionários foram aplicados aos alunos em um curso de secretariado executivo e suas respostas analisadas qualitativamente. Os futuros secretários percebem a necessidade de estudos na área de tradução e consideram que só poderão executar atividades tradutórias se forem expostos a esses conhecimentos e à sua prática ainda na graduação.

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