Abstract

Estudiosos do humor e do riso como Lipovetsky (2004) e Minois (2003) afirmam que o riso moderno, ligado ao pensamento iluminista, apresentava-se como esclarecedor e crítico levando as pessoas a refletirem e a buscarem mudar o mundo em que viviam. Por outro lado, o riso atual, capturado pelos meios de comunicação de massa e pela publicidade, apresenta-se como vazio de significado, descompromissado, objetivando somente ser lúdico e estimular o consumo. Até que ponto é possível corroborar com tais opiniões? Não seriam apressadas essas conclusões sobre o humor dos meios de comunicação? Será que na atualidade não somos capazes de produzir um humor com pretensões além do divertimento? Partindo da análise do programa de televisão “Custe o que custar”, o CQC, exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão, a Band, e através da realização de um trabalho de pesquisa com grupo focal, pretendemos investigar até que ponto estas hipóteses são ou não comprováveis.

Highlights

  • Authors like Lipovetsky (2004) and Minois (2003) state that the modern laughter, based on the enlightenment thought, aimed to bring light and criticism to people, making them think about the world they lived in, in order to try and change it

  • Sendo o humor uma constante antropológica, historicamente relativa, ele se faz importante na busca pela compreensão da evolução da sociedade e do comportamento dos indivíduos inseridos nela

  • Rístico da atualidade é inseparável da era do consumismo: A sociedade, cujo valor cardeal passou a ser a felicidade e massa, é inexoravelmente arrastada a produzir e a consumir em grande escala os signos adaptados a esse novo éthos, ou seja, mensagens alegres, felizes, aptas a proporcionar a todo momento, em sua maioria, um prêmio de satisfação direta (Lipovetsky, 2005, p.130)

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Summary

PESQUISA EM TELEVISÃO

Uma análise do humor na hipermodernidade a partir do programa Custe o que Custar”. O riso atual, capturado pelos meios de comunicação de massa e pela publicidade, apresenta-se como vazio de significado, descompromissado, objetivando somente ser lúdico e estimular o consumo. Até que ponto é possível corroborar com tais opiniões? Não seriam apressadas essas conclusões sobre o humor dos meios de comunicação? Será que na atualidade não somos capazes de produzir um humor com pretensões além do divertimento? Partindo da análise do programa de televisão “Custe o que custar”, o CQC, exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão, a Band, e através da realização de um trabalho de pesquisa com grupo focal, pretendemos investigar até que ponto estas hipóteses são ou não comprováveis Até que ponto é possível corroborar com tais opiniões? Não seriam apressadas essas conclusões sobre o humor dos meios de comunicação? Será que na atualidade não somos capazes de produzir um humor com pretensões além do divertimento? Partindo da análise do programa de televisão “Custe o que custar”, o CQC, exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão, a Band, e através da realização de um trabalho de pesquisa com grupo focal, pretendemos investigar até que ponto estas hipóteses são ou não comprováveis

Katiuska Macedo Facó
Quem ri por último ri melhor?
Sexo MFMFMMM
Objetivos do Programa
Pontuando os resultados
Análise do grupo focal
Encaixando as peças
Essa não é uma função do humor crítico?
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