Abstract

Este estudo teve como propósito explorar potenciais caminhos de interpretação da obra “Narciso”, concebida pelo artista visual Otto Antunes, através do diálogo entre Literatura e Fotografia. Narciso emerge como uma das figuras emblemáticas da obra As metamorfoses, do filósofo grego Ovídio (1983). Antunes realizou uma releitura da obra de Ovídio utilizando a fotografia como linguagem artística, empregando o gelo como elemento para compor sua poética. À luz das contribuições de John Berger (2013) e Jacques Rancière (2012), buscou-se revisitar os conceitos de Studium e Punctum de Roland Barthes (1984), percebendo-os como elementos dependentes no processo de recepção do espectador em relação à obra de arte. Além disso, buscou-se compreender a relevância da Fotografia Híbrida presente na obra, e suas implicações na poética do artista, e por conseguinte, em seus possíveis significados.

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