Abstract

Resumo O famoso Quarup - um grande ritual mortuário realizado pelos povos do Alto Xingu em honra a chefes falecidos - tem sido cada vez mais visto pelos xinguanos como uma ocasião apropriada para receber visitantes brancos, a fim de obter recursos materiais, criar alianças políticas e chamar a atenção da mídia para assuntos indígenas. A partir da descrição de alguns rituais mortuários organizados nos últimos anos, este artigo discute como a objetificação dos rituais como "cultura" para os não índios põe em movimento processos políticos de escala local, regional e nacional. A intenção é compreender como os rituais se tornaram uma dobradiça entre o mundo dos brancos e a política ritual indígena, e como isso pode afetar as formas xinguanas de produzir pessoas e coletivos. Além disso, espera-se esclarecer alguns aspectos das ideias xinguanas sobre a chefia e a noção de "dono".

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