Abstract

Foi em plena zona mineira do Mato Grosso setecentista que o advogado licenciado José Barbosa de Sá afirmou que o ouro não era o minério mais importante para a economia colonial. Sua obra Dialogos Geograficos (1769) constitui uma das maiores cosmologias já escritas na América Portuguesa. No referente às descrições e relatos mineralógicos concebidos por este homem de Colônia, pretendemos analisar os preceitos filosófico-naturais, técnicos e tecnológicos que nortearam as teorias e critérios empregados na mineração colonial, bem como a atividade letrada colonial frente o estudo e exploração do mundo natural americano. Analisaremos também em que medida a obra pode contribuir à discussão da produção intelectual colonial acerca de uma atividade que não envolvia somente a prospecção e mineração de metais preciosos.

Highlights

  • A produção intelectual no Portugal Americano é ainda hoje tema de diversas discussões, muitas delas pautadas nos estudos culturais e da leitura

  • No referente às descrições e relatos mineralógicos concebidos por este homem de Colônia, pretendemos analisar os preceitos filosófico-naturais, técnicos e tecnológicos que nortearam as teorias e critérios empregados na mineração colonial, bem como a atividade letrada colonial frente o estudo e exploração do mundo natural americano

  • In the middle of the eighteenth century, in the mining area of Mato Grosso, the licensed attorney José Barbosa de Sá affirmed that gold ore was not the most important to the colonial economy

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Summary

RAFAEL DIAS DA SILVA CAMPOS

RESUMO Foi em plena zona mineira do Mato Grosso setecentista que o advogado licenciado José Barbosa de Sá afirmou que o ouro não era o minério mais importante para a economia colonial. Sua obra Dialogos Geograficos (1769) constitui uma das maiores cosmologias já escritas na América Portuguesa. No referente às descrições e relatos mineralógicos concebidos por este homem de Colônia, pretendemos analisar os preceitos filosófico-naturais, técnicos e tecnológicos que nortearam as teorias e critérios empregados na mineração colonial, bem como a atividade letrada colonial frente o estudo e exploração do mundo natural americano. Analisaremos também em que medida a obra pode contribuir à discussão da. Christian Fausto Moraes dos Santos, Rafael Dias da Silva Campos produção intelectual colonial acerca de uma atividade que não envolvia somente a prospecção e mineração de metais preciosos

Autores setecentistas nos centros coloniais
Uma mineralogia prática
De minérios a metais
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