Abstract
O uso múltiplo das florestas plantadas pode aumentar a disponibilidade da biomassa destinada a sistemas de geração de energia. Para intensificar o potencial energético dessa fonte é necessário controlar propriedades como o teor de umidade e poder calorífico, que influem diretamente na capacidade energética do combustível. Neste contexto, o trabalho buscou avaliar a variação do teor de umidade e poder calorífico em acículas, galhos, copas e cascas de Pinus taeda em diferentes idades; verificar a relação entre o teor de umidade e o poder calorífico líquido; e definir um modelo de regressão que melhor explique o comportamento do poder calorífico líquido. Para a análise foi aplicado um delineamento experimental inteiramente casualizado, com arranjo fatorial contendo quatro componentes de árvores em quatro idades de Pinus taeda. Nos resultados, o modelo selecionado apresentou apenas o teor de umidade como variável independente; observou-se elevada correlação negativa entre teor de umidade e poder calorífico líquido, além de diferença significativa destas variáveis para todos os componentes e idades. As cascas em diferentes idades e galhos a partir dos 14 anos de idade são os componentes mais indicados para geração de energia.
Highlights
A partir da década de 1970, as crises energéticas atreladas ao preço do petróleo e as novas concepções industriais e ambientais impulsionaram a busca por fontes energéticas renováveis utilizadas como auxílio para atender à demanda de energia das novas indústrias
Em 2014 as florestas plantadas no Brasil atingiram 7,74 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 1,8% em comparação ao registrado em 2013
O poder calorífico líquido (PCL) médio observado nestas condições de Teor de Umidade (TU) para as acículas, galhos, copas e casca das idades analisadas foi equivalente à 31,8; 35,4; 27,1 e 48,4% do Poder Calorífico Superior (PCS) dos componentes, respectivamente
Summary
Juliana Ceccato Ferreira1*, Thielly Schmidt Furtado Stähelin, Marina Valin, Martha Andreia Brand, Graciela Inês Bolzon de Muñiz. Para intensificar o potencial energético dessa fonte é necessário controlar propriedades como o teor de umidade e poder calorífico, que influem diretamente na capacidade energética do combustível. O trabalho buscou avaliar a variação do teor de umidade e poder calorífico em acículas, galhos, copas e cascas de Pinus taeda em diferentes idades; verificar a relação entre o teor de umidade e o poder calorífico líquido; e definir um modelo de regressão que melhor explique o comportamento do poder calorífico líquido. O modelo selecionado apresentou apenas o teor de umidade como variável independente; observou-se elevada correlação negativa entre teor de umidade e poder calorífico líquido, além de diferença significativa destas variáveis para todos os componentes e idades. As cascas em diferentes idades e galhos a partir dos 14 anos de idade são os componentes mais indicados para geração de energia.
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