Abstract

As sementes de soja [Glycine max (L.) Merrill] deterioram rapidamente sob condições adversas de armazenamento, especialmente com temperaturas e umidade relativa altas. O presente trabalho, conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Soja – Embrapa Soja, Londrina/PR teve como objetivo avaliar as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de duas cultivares de soja (BRS 155 e Embrapa 48), tratadas ou não com o fungicida carbendazin (30gi.a./100kg de semente), armazenadas em dois tipos de ambiente: laboratório (armazenamento aberto) e condições tropicais simuladas - CTS (câmara a 25ºC/85% umidade relativa) durante período de 180 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições de 200 sementes, exceto no teste de tetrazólio onde foram utilizadas 100 sementes por repetição (duas sub-amostras de 50 sementes). Para que as avaliações fossem feitas, as amostras das sementes eram retiradas a cada 30 dias e submetidas às seguintes avaliações: determinação do grau de umidade, teste de tetrazólio, teste de envelhecimento acelerado, germinação, teste de sanidade (Blotter test) e emergência em areia. Como resultado, observou-se que não houve nenhuma vantagem do uso do fungicida para prevenir a deterioração de semente durante o armazenamento. Sementes de ambas as cultivares de soja perderam a sua viabilidade e vigor rapidamente, depois de 120 dias de armazenamento sob condições tropicais simuladas (CTS). Porém, sementes armazenadas sob condições de laboratório (armazenamento aberto) mantiveram sua qualidade ao longo do período de armazenamento.

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