Abstract
A ocorrência de chuvas pode diminuir a qualidade dos grãos, pelas suas sucessivas retrações e intumescimentos, à medida que se retarda a colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade física dos grãos de soja da cultivar TMG115RR, submetida a quatro tempos de simulação de chuva (testemunha, uma, duas e três horas) e colhidas em estádio R9 e após cinco, 10, 15 e 22 dias para outubro de 2007 e em estádio R9 e após cinco, 10 e 15 para abril de 2008; no campo experimental do Centro Universitário de Várzea Grande/MT. Após a colheita, realizou-se a determinação do teor de água e classificação física com os grãos. Em outubro de 2007, com cinco dias de irrigação o total de grãos avariados excedeu o limite máximo de tolerância previsto na legislação brasileira. Aos 10 dias de retardamento de colheita, a porcentagem de grãos mofados excedeu em quatro vezes o limite máximo de tolerância para comercialização destinada à indústria ou outros fins. Para abril de 2008 a porcentagem de teor de água dos grãos, da segunda colheita, estava superior ao recomendável para a manutenção da qualidade dos mesmos, que é de 14%. O defeito de maior ocorrência nos dois anos foram grãos mofados. A testemunha apresentou porcentagens de grãos avariados superior a 8%. Ao final dos 15 dias de retardamento de colheita, mais de 50% dos grãos estavam avariados. O retardamento de colheita associado com chuvas de final de colheita provocam a deterioração dos grãos.
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