Abstract
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das etapas do processo de produção sobre a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de amendoim. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com 12 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de arranquio das plantas, recolha, transporte, secagem, armazenamento (dois, quatro e seis meses), além das seguintes etapas de beneficiamento: trilha mecânica, classificação por tamanho, separação por densidade e coloração, e tratamento químico. Avaliaram-se: o teor de água, a qualidade sanitária, a germinação e o vigor de sementes, após cada tratamento. Aspergillus spp. e Penicillium sp. foram encontrados nas sementes. No primeiro ano, após a trilha mecânica, as sementes apresentaram baixo desempenho. No processo de produção, o armazenamento promoveu a contaminação de 100% das sementes por Aspergillus spp. O tratamento químico foi eficiente na recuperação da qualidade sanitária da semente. As etapas de trilha mecânica e armazenamento reduzem a qualidade fisiológica das sementes de amendoim.
Highlights
Physiological and health quality of peanut seeds during the production process Abstract – The objective of this work was to evaluate the effect of production process stages on the physiological and health quality of peanut seeds
Treatments consisted of plant uprooting, plant gathering, transportation, drying, storage, and the following processing steps: mechanical threshing, classification by size, separation by density and color, and chemical treatment
Health quality, germination, and vigor of seeds were evaluated after each treatment
Summary
Utilizaram-se sementes de amendoim 'Runner IAC 886' (grupo Virgínia), produzidas em dois anos agrícolas, nos campos sob responsabilidade da Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba (Coplana). Para cada etapa do processo de produção – colheita, armazenamento, beneficiamento por trilha mecânica, classificação por tamanho, separação por densidade, coloração e tratamento químico – obtiveram-se quatro amostras simples que, após homogeneização, formaram a amostra composta que, posteriormente, foi levada ao Laboratório de Análises de Sementes, do Departamento de Produção Vegetal, Unesp. O teor de água foi determinado com duas repetições de 25 sementes, em estufa a 105±3°C, durante 24 horas (Regras para análise de sementes, 2009), e os resultados foram expressos em percentagem (base úmida). Na avaliação da condutividade elétrica, quatro repetições de 50 sementes de cada tratamento foram pesadas e colocadas para embeber 75 mL de água deionizada a 25°C, por 24 horas, em copos de plástico com capacidade de 200 mL. Posteriormente, foram submetidos à análise de variância, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott‐Knott, a 5% de probabilidade (Pimentel‐Gomes, 2009)
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