Abstract

As sementes de castanha-da-Índia (Aesculus hippocastanum L., Hippocastanaceae) são utilizadas na medicina tradicional em várias partes do mundo no tratamento de varizes. Muitos estudos, inclusive clínicos, comprovaram as atividades antiedematosa, anti-inflamatória e venotônica do extrato padronizado da planta. O componente ativo é uma mistura de saponinas, denominada aescina. Foram analisadas amostras de droga vegetal rasurada e em pó, extrato seco, cápsulas contendo pó vegetal e extrato e comprimidos de extrato de castanha-da-Índia adquiridas no mercado nacional. Verificou-se a autenticidade (caracterização organoléptica, macroscópica e microscópica), a pureza (determinação de matéria estranha, água e cinzas totais), a presença e o teor de aescina, além das condições de prescrição e dispensação desses medicamentos. As análises confirmaram a autenticidade e pureza de todas as amostras. A aescina foi detectada mas os teores foram muito variáveis, estando abaixo do especificado na bibliografia em quase todas as amostras. Apesar de ser utilizada eficazmente em outros países, a pesquisa demonstrou que os produtos disponíveis no comércio brasileiro encontram-se fora das especificações necessárias para a atividade farmacológica. Esse quadro revela a necessidade urgente de melhoria da manipulação de fitoterápicos, de forma a promover a utilização adequada desses medicamentos.

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