Abstract
Motivação, na Teoria da Autodeterminação (TAD), é entendida como a chave principal do bom funcionamento psicológico do indivíduo e de seu bem-estar geral. De acordo com esta teoria, o "Prazer" é a dimensão que melhor explica o comportamento humano autodeterminado. Este estudo descreve o perfil motivacional característico de tenistas infanto-juvenis brasileiros e explora possíveis diferenças significativas nas médias das dimensões que integram o perfil avaliado pelo Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividades Físicas e/ou Esportivas (IMPRAFE-126), controladas pela variável "Sexo". Uma amostra de 226 tenistas gaúchos e catarinenses, com idades entre 13 e 16 anos. Os resultados indicam que a dimensão que mais motiva esses tenistas, independente do sexo, é o Prazer, seguida, respectivamente, pelas dimensões: Competitividade, Saúde, Sociabilidade, Estética e Controle de Estresse. Além de este resultado ser um importante indicador à formulação de modelos de treino, uma das principais conclusões é que este estudo confirma a teoria de base.
Highlights
Motivation, in the Self-Determination Theory, is understood as the main key of the individual good psychological functioning and its general well-being
This study describes the juvenile tennis player motivational profile and explores differences in the average levels of the motivational dimensions that integrate the profile evaluated for the Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividades Físicas e/ou Esportivas (IMPRAFE-126), controlled for the variable “Sex”
The results indicate the dimension that more motivates these tennis player, independent of the sex in analysis, is the Pleasure; followed, respectively, for the Competitiveness, Health, Sociability, Aesthetic and Control of Stress
Summary
Alguns anos mais tarde, Deci (1980) apresentou uma nova versão, um pouco mais elaborada. Entretanto, foi somente na metade da década de 1980 que Deci e Ryan (1985) apresentaram uma versão mais definitiva da Teoria da Motivação Intrínseca e da Autodeterminação no Comportamento Humano (TAD). Menos de 20 anos mais tarde, e com uma base consistente de estudos empíricos realizados, esses autores (RYAN; DECI, 2000a; DECI; RYAN, 2002) apararam importantes arestas teóricas e indicaram direções para futuras pesquisas sobre autodeterminação e motivação (intrínseca, extrínseca e a motivação). A satisfação das necessidades psicológicas inatas, de competência, de relacionamento com os pares e de autonomia são as bases para o desenvolvimento do comportamento automotivado (RYAN; DECI, 2000a; 2000b). As pessoas experenciam a liberdade de fazer o que acham interessante, pessoalmente importante e revitalizante (DECI; RYAN, 2008). Então, responder de que forma este comportamento se mantém ou varia, assim como, os fatores pessoais ou dimensões da personalidade que contribuem para este fenômeno (RYAN; DECI, 2007)
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