Abstract

A Conferência de Puebla foi realizada como epicentro de um processo histórico-eclesial demarcado por lutas hermenêuticas. O significado da Conferên­cia de Medellín, porém antes, o significado do próprio Vaticano II colocava-se no centro dessa disputa. Dois modelos teológicos distintos confrontaram-se nessa interpretação: um primeiro de matriz clássica e um segundo de matriz moderna. Não obstante a legitimidade eclesiástica do primeiro modelo, o segundo triunfou como aquele capaz de interpretar o momento histórico e responder aos seus desa­fios. Os conceitos de consciência histórica e de historicidade fornecem o arcabouço sobre o qual repousa essa teologia que na América Latina foi formulada com a nomenclatura “teologia da libertação”.

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