Abstract

Este artigo é um estudo qualitativo exploratório para compreender como as Tecnologia da Informação e da Comunicação foram empregadas por psicólogos brasileiros de orientação psicanalítica durante a pandemia de COVID-19, investigando as adaptações do setting no modo virtual, além da utilização do contrato, do brincar e dos recursos lúdicos via plataformas digitais. Por meio de dez entrevistas realizadas com psicólogas, pelo Google Meet, peculiaridades com relação à condução do atendimento on-line foram observadas, além dos alcances e limites dessa modalidade dentro de um setting distante dos moldes clássicos. Esses serviços se tornaram essenciais durante a pandemia, com a saúde mental das crianças desencadeando consequências físicas e psicológicas. Mesmo com as adversidades, o trabalho virtualizado se mostrou como um recurso possível dentro do cenário pandêmico.

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