Abstract

A interpenetração de valores e práticas sociais entre culturas, no contexto da globalização, é baseada na interdependência econômica dos países, em meios de transportes mais eficazes, na comunicação aberta e em mobilizações massivas. O fenômeno das massas ou multidões tem sido objeto de vários estudos, especialmente pelas Ciências Sociais. A Psicologia, porém, pouco tem contribuído na discussão. Uma das dimensões dessa realidade é a formação de novos movimentos sociais, que buscam modelos alternativos de apoio e organização e têm conduzido, ao redor do mundo, mobilizações de rua que superam seus objetivos iniciais, a exemplo dos distúrbios em Londres e da Primavera Árabe. Este artigo apresenta um histórico do conceito de massas, sua abordagem como construto psicossocial, o desenvolvimento do conceito e os desafios para sua pesquisa e aplicação no âmbito da Psicologia Social brasileira.

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