Abstract
Este artigo aborda um aspecto do carnaval brasileiro, a partir de uma nova narrativa, que mostra uma forma particular e complexa de ligação entre o samba e as religiões afro-brasileiras. O texto toma como modelo práticas do Candomblé dentro da Escola de Samba Vai-Vai, que desde 1930, é reconhecida como a agremiação mais negra do carnaval da cidade de São Paulo. A rotina do grupo alterna as atividades para o carnaval com a realização de rituais para os orixás Exu e Ogum, seguindo a tradição de matriz africana. Uma relação que tem garantido o ambiente comunitário de sociabilidade, identidade e resistência, característico da constituição das escolas de samba, porém pouco explorado nos estudos dessas manifestações negras. A ideia é mostrar como realidades aparentemente desconexas garantem a permanência de traços ancestrais e similaridades em possíveis formas de se relacionar com o mundo, seja no campo material ou simbólico.
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