Abstract

O ingresso de pessoas com TEA na educação superior é recente e cada vez mais comum. Esse nível de ensino requer práticas de escrita complexas, potencializadas ou dificultadas a depender das barreiras vivenciadas e das mediações oferecidas. Por meio da análise de questionários que focam na escrita, respondidos por 13 estudantes com TEA, de cinco Universidades Federais do Sul do Brasil, essa trajetória educacional foi revisitada com o intuito de indicar caminhos que podem tornar as práticas docentes atentas à diversidade. Os resultados, analisados pela perspectiva foucaultiana de discurso, apontam a dificuldade de interação como a principal barreira, a produção textual como dependente de indicações muito claras e mostram que as práticas “disfuncionais” devem ser reinterpretadas como formas alternativas de construção de sentidos que necessitam ser consideradas nas trajetórias curriculares.

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