Abstract
Desde a colonialidade como condição histórica do poder, cujas atuais marcas parecem situar os conflitos políticos no terreno da cultura e das práticas midiáticas, o artigo problematiza o modo pelo qual povos ameríndios vêm construindo circuitos de mídia capazes de engendrar práticas políticas diversas e insurgentes. Por meio da análise do programa de rádio “A Hora do Xibé”, procura-se pensar em que medida os usos dos meios de comunicação, por parte dos povos do baixo Tapajós, na Amazônia brasileira, têm-se constituído alternativa seja na garantia de direitos, que já deveriam estar assegurados, seja na luta simbólica por seu reconhecimento como povos originários do Brasil.
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