Abstract

A alimentação é um aspecto fundamental para a promoção da saúde da criança. No entanto, nutrir, amamentar, comer e oferecer comida são práticas sociais. O objetivo deste estudo foi analisar o significado das práticas alimentares compreendendo as percepções, experiências e valores sobre a alimentação para mães de criança sob risco nutricional, moradoras da Rocinha e freqüentadoras do grupo de mães do Centro Municipal de Saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues. Para análise e compreensão do problema, foi utilizado o método da pesquisa qualitativa, através de entrevistas semi-estruturadas e da observação participante. O estudo possibilitou identificar que os hábitos e as práticas alimentares são permeados pelo aprendizado materno, que tem início na infância e é associado aos hábitos urbanos de consumo. A amamentação, a introdução de alimentos complementares até a alimentação cotidiana da família é um processo construído pela experiência e aprendizado próprios de cada grupo social. Identificamos que as práticas alimentares são construídas a partir de diferentes dimensões: temporal, de saúde e doença, de cuidado, afetiva, econômica e de ritual de socialização, que se entrelaçam conformando uma rede. A partir desse entendimento podemos, profissionais de saúde e usuários dos serviços, intervir na realidade tendo em vista a melhoria da saúde da criança e da família.

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