Abstract
O objetivo deste trabalho foi quantificar o conteúdo de proteína total de reserva dos 550 acessos da Coleção Nuclear de Arroz da Embrapa (CNAE), e avaliar o perfil proteico dos 20 acessos com maior teor de proteína em SDS-PAGE. Foi encontrado alto teor de proteína total de reserva (>12,0%) em 103 acessos da CNAE, teor médio (11,9 a 9,0%) em 309 acessos e teor baixo (<8,9%) em 138 acessos. Seis dos 20 acessos com maior teor de proteína de reserva apresentaram um padrão qualitativo diferencial de glutelina, que é a fração proteica de reserva mais abundante do grão de arroz. Há ampla variabilidade para o teor de proteína total de reserva do grão de arroz nos acessos da CNAE, a qual pode ser explorada por programas de melhoramento genético para aumentar o valor nutricional do arroz consumido no Brasil
Highlights
O arroz (Oryza sativa L.) é um alimento essencial para mais de 50% da população mundial, fornecendo 20% da energia e 15% da proteína de que cada indivíduo necessita por dia (Pereira et al, 2005)
No arroz, estão divididas em quatro frações principais, de acordo com a solubilidade: albuminas, solúveis em água; globulinas, solúveis em sais; prolaminas, solúveis em álcool; e glutelinas, solúveis em soluções ácidas ou básicas (Osborne 1924; Shotwell & Larkins, 1989)
O teor de proteína total do grão dos 550 acessos da Coleção Nuclear de Arroz da Embrapa (CNAE) variou de 4,44%, na variedade tradicional de sequeiro CA780269, a 20,25%, na linhagem de arroz irrigado da Colômbia CNA0007408, com média de 10,31% e desvio padrão de 0,21% (Tabela 1)
Summary
Ricardo Diógenes Dias Silveira(1), Karina Freire d’Eça Nogueira Santos(1), Claudia Cristina Garcia Martim Didonet(2), Agostinho Dirceu Didonet(1) e Claudio Brondani(1). Resumo – O objetivo deste trabalho foi quantificar o conteúdo de proteína total de reserva dos 550 acessos da Coleção Nuclear de Arroz da Embrapa (CNAE), e avaliar o perfil proteico dos 20 acessos com maior teor de proteína em SDS‐PAGE. Seis dos 20 acessos com maior teor de proteína de reserva apresentaram um padrão qualitativo diferencial de glutelina, que é a fração proteica de reserva mais abundante do grão de arroz. Há ampla variabilidade para o teor de proteína total de reserva do grão de arroz nos acessos da CNAE, a qual pode ser explorada por programas de melhoramento genético para aumentar o valor nutricional do arroz consumido no Brasil. Termos para indexação: Oryza sativa, conteúdo de proteínas, recursos genéticos, valor nutricional
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