Abstract

Este artigo tem como objetivo caracterizar os professores de educação básica pública de Recife e outros municípios da região metropolitana em readaptação funcional, indicando as patologias que mais os acometem, bem como suas perspectivas de retorno à sala de aula. A pesquisa se ampara em estudos sobre adoecimento e mal-estar docente. Realizou-se um levantamento junto a 31 profissionais, que responderam a um questionário misto. As respostas foram organizadas e analisadas com o suporte do software Atlas.ti. Os resultados revelaram que o adoecimento docente é uma realidade e implica readaptação funcional. As patologias que mais afastam os docentes da sala de aula são de ordem emocional. A maior parte desses profissionais não tem expectativa de retorno à sala de aula devido às suas condições limitadas de saúde articuladas ao processo de desvalorização profissional. Os achados sugerem que a qualidade do trabalho docente exige investimentos em condições laborais, reconhecimento e valorização.

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