Abstract

Resumo:O objetivo deste trabalho foi estimar a dose de K necessária para obter a máxima eficiência física de produção e o nível crítico foliar para o nutriente, bem como verificar a relação da aplicação de K no solo com o equilíbrio nutricional e a incidência do mal do Panamá (Fusarium oxysporum) na bananeira 'Prata Anã' (AAB). O experimento foi realizado por quatro ciclos de produção, na região semiárida de Minas Gerais, em Latossolo Vermelho eutrófico com 69 mg dm-3 de K disponível. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4×4, com quatro doses de K (0, 250, 500 e 1.000 kg ha-1 por ano de K2O), quatro ciclos de produção e seis repetições. A aplicação de K no solo não influenciou a produção da bananeira no primeiro ciclo. A dose média de K2O para alcançar a máxima eficiência física de produção da 'Prata Anã' no segundo, no terceiro e no quarto ciclos foi de 880 kg ha-1. Os valores médios dos teores foliares de N, K, Ca e Mg foram semelhantes entre os ciclos de produção. O nível crítico médio de K foliar, estimado nos três ciclos de produção, foi de 28,9 g kg-1. A adubação potássica aumenta a produção e a tolerância da bananeira 'Prata Anã' ao mal do Panamá, em solo com médio teor de K.

Highlights

  • Para a adubação potássica da bananeira 'Prata Anã', no Norte de Minas Gerais, recomendam-se doses entre 50 e 750 kg ha‐1 por ano de K2O (Silva & Borges, 2008), de acordo com o teor do nutriente no solo e com a produtividade esperada

  • Simão et al (2004) observaram que a produção máxima da bananeira 'Grand Naine', no segundo ciclo, foi obtida com a aplicação de 933 kg ha‐1 de K2O

  • SILVA, J.T.A. da; BORGES, A.L.; DIAS, M.S.C.; COSTA, E.L.; PRUDÊNCIO, J.M. Diagnóstico nutricional da bananeira 'Prata‐Anã' para o Norte de Minas

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi instalado em Latossolo Vermelho eutrófico, argiloso, na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, localizada em Jaíba, na região semiárida de Minas Gerais (15o48'09"S, 43o18'32"W, a 533 m de altitude). No início da emissão dos cachos, a terceira folha a partir do ápice foi coletada de cada planta útil das parcelas, para análise, tendo-se retirado 0,10 m do centro do limbo e eliminado a nervura central. Cubense) foi quantificada por meio da identificação dos sintomas visuais da doença: amarelecimento progressivo das folhas mais velhas para as mais novas, com início nos bordos do limbo foliar e evolução no sentido da nervura principal, o que culmina na murcha das folhas. Após a colheita do cacho no quarto ciclo, o solo foi novamente amostrado, na profundidade de 0–0,20 m, em cada parcela, ao lado dos perfilhos, e analisado quimicamente quanto aos teores de K, Ca e Mg. Os resultados foram submetidos à análise de variância, e as médias dos ciclos de produção foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A máxima eficiência física (MEF) das características avaliadas foi calculada de acordo com Silva & Rodrigues (2013), tendo-se igualado a zero a derivada primeira da característica avaliada, em função das doses

Resultados e Discussão
Findings
Ciclo Primeiro Segundo Terceiro Quarto
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