Abstract

Em março de 2016, o ex-presidente Lula foi conduzido de forma coercitiva pela Polícia Federal a fim de prestar depoimento sobre seu envolvimento em atividades suspeitas investigadas pela Operação Lava Jato. Tendo sido proibida a filmagem ou qualquer outro registro da condução coercitiva, a mídia nacional passou a trabalhar nas margens dessa “imagem negada”. No presente trabalho, investigamos os processos de produção de sentidos em torno da “imagem ausente” através de outras imagens e materialidades que circularam no jogo discursivo-midiático em torno da desestabilização/estabilização de evidências sobre os acontecimentos de quatro de março. Para tanto, foram fundamentais os conceitos de falta, excesso e estranhamento, mobilizados por Ernst. Partimos da hipótese de que, respondendo à falta do registro imagético, estabeleceu-se uma profusão de outras discursivizações imagéticas, audiovisuais e/ou verbais.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.