Abstract

Este artigo tem como objetivo analisar a ocorrência de processos fonológicos de cunho estilístico a partir de um corpus poético do Português Arcaico, as Cantigas de Santa Maria, atribuídas à lavra do Rei Afonso X de Castela, o rei “Sábio”. Trata-se, portanto, de verificar os possíveis condicionamentos linguísticos envolvidos na sua realização, sobretudo no que se refere a fenômenos de sândi – crase, elisão e hiato, conforme a noção de opacidade proposta por Kiparsky (1985). Com base nos dados analisados, foi possível concluir que o trovador não possui tanta liberdade para “criar” ou não formas desviantes, segundo sua vontade, para satisfazer necessidades artísticas, fato corroborado pela baixíssima margem de arbítrio de que dispunham.

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