Abstract

Em concordância com autores que defendem um estudo sobre as Ciências, encontramos na História Cultural da Ciência um aporte a partir do qual a produção científica pode ser discutida em salas de aula. Entendemos que esse aporte possibilita que práticas científicas sejam identificadas e problematizadas em um estudo sobre as Ciências, na busca de destacar o caráter cultural das mesmas. Como estratégia pedagógica, utilizamos a leitura de Narrativas Históricas pelo potencial do gênero narrativo em envolver estudantes em um tema de estudo, em facilitar a imersão de leitores no contexto histórico estudado e pela maior facilidade de leitura pela linguagem utilizada. Apresentamos uma Narrativa Histórica construída em três partes, possibilitando momentos de interrupção, e propomos sua utilização para problematizar práticas científicas comuns na produção científica da área da Mecânica no início do século XVIII.

Highlights

  • Em concordância com autores que defendem um estudo sobre as Ciências, encontramos na História Cultural da Ciência um aporte a partir do qual a produção científica pode ser discutida em salas de aula

  • In agreement with authors who defend a study on Sciences, we find in the Cultural History of Science a contribution from which scientific production can be discussed in classrooms

  • We used the reading of Historical Narratives based on the potential of the narrative genre to involve students in studying, to facilitate the immersion of readers in the historical context studied and for the greater ease of reading through the language used

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Summary

Hermann Schiffer Brasil Andreia Guerra Brasil

Em concordância com autores que defendem um estudo sobre as Ciências, encontramos na História Cultural da Ciência um aporte a partir do qual a produção científica pode ser discutida em salas de aula. No processo de construção de uma narrativa com fins didáticos, essa característica deve receber atenção, pois entendemos ser um caminho para o estudo de práticas científicas em sala de aula. Dessa forma, do processo de escrita ao processo de leitura existe uma relação que não deve ser entendida como linear entre o autor-narrador-leitor (Barthes, 1977). Não somente existe o fator temporal no processo da leitura (e da escrita), mas esta pode ser feita de forma mediada por uma segunda pessoa, como será o caso da utilização de narrativas em sala de aula. Além da sequência de eventos, dos agentes e do narrador, existem outros elementos constituintes de uma narrativa que podem intensificar a leitura e a criação de empatia do leitor com o texto. Apesar de parecer uma tarefa excessiva em critérios e armadilhas para um educador em ciências, que não é escritor e nem historiador, acreditamos que existe uma liberdade criativa na escrita de narrativas importante para a sala de aula (Hadzigeorgiou et al, 2011; Klassen, 2009a, Schiffer, & Guerra, 2015)

Potencial Pedagógico de Narrativas Históricas
Práticas Científicas na Narrativa Histórica
Considerações e Implicações
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