Abstract

O presente artigo é resultado de uma investigação que buscou mapear as prioridades da agenda internacional para a educação iniciada a partir dos anos 1990, em Jomtien, reavaliada nos anos 2000 em Dakar, e aprimorada em 2015, na cidade de Incheon. Seu objetivo foi analisar como se introduziu, na agenda, a perspectiva gerencialista para a aprendizagem, relacionando, para tanto, os conceitos de “Qualidade da Educação”, “Aprendizagem” e “Qualidade do Professor”. Analisou-se os documentos dos três encontros mundiais de educação (Jomtien, 1990; Dakar, 2000 e Incheon, 2015). Conclui-se que as estratégias usadas nos documentos visam a produção de consensos, quando usam slogans amplamente aceitos como é o exemplo de qualidade e empoderamento. Também destacamos que o professor é colocado no centro da agenda, e que o discurso de profissionalização está intimamente associado à lógica gerencial de responsabilização.

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