Abstract

Muitos Estados soberanos, além da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia (UE), contam com o serviço de tropas militares especializadas para realização de operações que demandam maiores velocidade, precisão e sigilo, seja no seu próprio território ou além de suas fronteiras, caso sejam do seu interesse político ou econômico, pois nem sempre a diplomacia consegue atingir os objetivos institucionais de modo eficaz. Essas ações militares são executadas pelos mais diversos tipos de forças especiais – cujos modi operandi dependerão, basicamente, das doutrinas de emprego operacional que as orientam – e visam, entre outros interesses, neutralizar uma grande lista de ameaças, que vai desde movimentos insurgentes domésticos, como no fim da União Soviética, até grupos terroristas transnacionais, como visto desde a criação do Estado de Israel em 1948. Com características táticas, estratégicas, humanas e materiais distintas das operações militares convencionais, as operações especiais conduzidas pelas Forças Armadas passam a figurar entre um dos problemas mais sensíveis das relações internacionais contemporâneas. Compreender implicações políticas e espaciais desse tema cresce em importância haja vista ser factível verificar outras manifestações geopolíticas, como a fragmentação do princípio clássico de soberania; e sua ligação com outro fenômeno político, a guerra.

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