Abstract

RESUMOO artigo busca discutir singularidades do trabalho da atenção primária à saúde (APS) em contextos onde a violência, apoiada fortemente pelo uso de armas de fogo, tem expressão rotineira, crônica e sistêmica, e dimensionar a potência da APS enquanto canal de empoderamento da comunidade onde a violência armada é uma vulnerabilidade expressiva. Com base na Declaração de Alma-Ata e nos princípios da APS enumerados por Barbara Starfield, e com enfoque na participação comunitária e na perspectiva de determinantes sociais de saúde, a discussão tem como ponto de partida realidades observadas em países da América Latina e os compromissos voltados ao acesso e cobertura universal à saúde previstos no terceiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É necessário qualificar a caracterização qualitativa e quantitativa da violência armada e de suas consequências, a partir de uma abordagem intersetorial com ampla participação comunitária na busca por respostas coerentes e significativas. Também é preciso garantir a proteção e a segurança dos profissionais para que a presença dos serviços de saúde nos espaços seja contínua.

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