Abstract
Resumo Investigou-se a prevalência de Transtornos Mentais Comuns e uso de drogas entre Agentes Penitenciários de um estado da região Nordeste do Brasil. Um total de 403 trabalhadores respondeu ao SRQ-20, ASSIST e ao roteiro de entrevista semiestruturada. Os resultados apontam para a prevalência de 23,57% de TMC e consumo abusivo/dependente em tabaco (35,9%), álcool (88,3%), maconha (10,5%), cocaína (3,6%), anfetamina (1,1%), inalantes (7,6%), hipnóticos (4,4%) e alucinógenos (0,3%). Apresentam-se como determinantes desse quadro: tipo de unidade prisional, ter outra ocupação na área de segurança, ter mais de 10 anos de profissão e trabalhar em turnos dobrados. Esse quadro é desafiador, tanto para as políticas de saúde do trabalhador no âmbito prisional quanto para os psicólogos que atuam nesse âmbito, devido aos impactos na vida dos agentes.
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