Abstract

Resumo Objetivo Estimar a prevalência de doenças musculoesqueléticas autorreferidas por idosos segundo variáveis demográficas, dor, autoavaliação de saúde e quedas. Métodos Estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística de 934 idosos residentes em Goiânia, em Goiás. Aplicou-se um questionário padronizado e semiestruturado. Considerou-se doença musculoesquelética autorreferida pelo idoso como variável desfecho, enquanto as variáveis de exposição foram demográficas, autoavaliação de saúde, quedas, dor e atividade física. Para análise, foram utilizados os testes qui-quadrado ou Fisher e regressão de Poisson (valor de p<0,05). Resultados Dos 934 idosos, 62,2% eram mulheres, com média de 71,4 anos (±8,3). A prevalência de doenças musculoesqueléticas foi de 39,1% (IC95% 35,9-42,3), sendo as mais frequentes: osteoporose (24,6%), artrose (2,9%), reumatismo (1,2%) e artrite (0,6%). A prevalência foi superior nas mulheres (44,7%; p=0,000); faixa etária ≥80 anos (44,7%; p=0,002); autoavaliação de saúde ruim (55,9%; p=0,000); relato de dor (43,4%; p=0,001). Não houve associação entre doenças musculoesqueléticas e quedas (p=0,671) e sedentarismo (p=0,167). Conclusão Observaram-se elevada prevalência de doenças musculoesqueléticas nos idosos de elevada faixa etária e associação com autoavaliação de saúde ruim e relato de dor, o que sugere intervenções no controle das condições de saúde gerais.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.