Abstract

INTRODUÇÃO: Os estudos sobre Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) em fisioterapeutas intensivistas são raros e muitos desses profissionais ainda desconhecem a relação entre o trabalho e saúde mental. OBJETIVO: Estimar a prevalência de Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) em Fisioterapeutas intensivistas de uma grande cidade do Estado da Bahia. MÉTODOS: Estudo populacional, descritivo abrangendo 60 fisioterapeutas intensivistas que atuavam na cidade em 2016. O critério de inclusão foi trabalhar em UTI há pelo menos seis meses, para evitar o viés de trabalhador saudável. Os critérios de exclusão foram: atuar em atividade administrativa, estar em gozo de férias, em licença médica ou licença maternidade. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e DPM por meio do Self Report Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: Dos trabalhadores estudados 51,7% trabalhavam em UTI adulto, 20,0% em UTI pediátrica e 28,3% em UTI neonatal, 38,4% dos profissionais estudados trabalhavam em duas ou mais unidades. O sexo feminino predominou com 80,0% dos trabalhadores estudados, a média de idade foi de 32,2 ± 4,9 anos, 45,0% tinham companheiro, 58,3% não tinham filhos. A prevalência de DPM foi de 41,7%. CONCLUSÃO: Observou-se elevada prevalência de DPM entre os fisioterapeutas intensivistas estudados. Os resultados apontam à necessidade de novos estudos que investiguem a relação entre trabalho e saúde mental em fisioterapeutas intensivistas.

Highlights

  • Como citar este artigo: Lisboa LPC, Santos CLC, Barbosa GB, Martins Junior DF, Nascimento MA, Nascimento Sobrinho CL

  • A prevalência de Distúrbio Psíquico Menor medida pelo SRQ-20, em fisioterapeutas intensivistas foi de 41,7% (25) dos trabalhadores estudados (Tabela 4)

  • Os resultados apontam para a necessidade de novos estudos que investiguem a relação entre trabalho e saúde mental de fisioterapeutas intensivistas

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Summary

Introduction

Como citar este artigo: Lisboa LPC, Santos CLC, Barbosa GB, Martins Junior DF, Nascimento MA, Nascimento Sobrinho CL. No Brasil, pesquisadores têm realizado estudos epidemiológicos com trabalhadores da área de saúde observando a associação entre as condições e características do trabalho em saúde e os Distúrbios Psíquicos Menores (DPM)[3,4,6,7,8,9,10,11].

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