Abstract

No atual cenário epidemiológico verifica-se elevada frequência de doenças crônicas não transmissíveis com o aumento no uso de medicamentos e competições terapêuticas. Assim, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e identificar as competições terapêuticas em usuários que faziam seguimento em seis Unidades de Saúde da Família de Ribeirão Preto, São Paulo. Trata-se de um estudo retrospectivo, longitudinal, descritivo e exploratório com amostra constituída por 226 participantes. A maioria era idoso (69,5%), pertencia ao sexo feminino (63,7 %), era sedentário (48,2%) e apresentava quatro ou cinco doenças crônicas não transmissíveis (50,8%), sendo mais frequentes a hipertensão arterial sistêmica, o diabetes mellitus tipo 2 e dislipidemia. O risco potencial de ocorrência de competições terapêuticas foi estimado em 64,2%. Dentre elas, destacou-se a competição terapêutica que envolvia os betabloqueadores, utilizados para o tratamento da hipertensão arterial. Os dados evidenciam a necessidade de uma abordagem integral no cuidado às pessoas com multimorbidades na Atenção Primária à Saúde. Além disso, alerta os riscos das competições terapêuticas e a importância do monitoramento das complicações da doença índice na presença de uma competição terapêutica potencial.

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