Abstract

Nas últimas décadas o número de casos de hanseníase tem decrescido significantemente em todo o mundo. Todavia, essa redução tem sido questionada por muitos pesquisadores, que acreditam haver um número muito maior de doentes. Este trabalho teve como objetivo analisar a evolução temporal de três indicadores epidemiológicos (taxa de prevalência, taxa de grau II de incapacidade física e proporção de casos multibacilares) a fim de encontrar evidências de diagnóstico tardio e prevalência oculta da hanseníase no estado da Bahia. Foi aplicado o modelo de regressão por pontos de inflexão (joinpoint) para a avaliação da tendência dos indicadores no período de 2001 a 2015. Foi encontrada tendência de redução da prevalência (AAPC -5,5%; p

Highlights

  • PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE, TAXA DE GRAU II DE INCAPACIDADE FÍSICA E PROPORÇÃO DE CASOS MULTIBACILARES: UM PARADOXO QUE EVIDENCIA DIAGNÓSTICO TARDIO E PREVALÊNCIA OCULTA? Carlos Dornels Freire de Souza, Franklin Gerônimo Bispo Santos

  • En las últimas décadas el número de casos de lepra ha decrecido significantemente en todo el mundo.Sin embargo, esta reducción ha sido cuestionada por muchos investigadores, que creen que hay un número mucho mayor de pacientes.Este trabajo objetivó analizar la evolución temporal de tres indicadores epidemiológicos a fin de encontrar evidencias de diagnóstico tardío prevalencia oculta de la Lepra en el estado de Bahía.Se aplicó el modelo de regresión por puntos de inflexión para la evaluación de la tendencia de los indicadores en el período de 2001 a 2015

  • Se encontró tendencia estadísticamente significativa de reducción de la prevalencia (AAPC -5,5%, p

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Summary

Introduction

PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE, TAXA DE GRAU II DE INCAPACIDADE FÍSICA E PROPORÇÃO DE CASOS MULTIBACILARES: UM PARADOXO QUE EVIDENCIA DIAGNÓSTICO TARDIO E PREVALÊNCIA OCULTA? Carlos Dornels Freire de Souza, Franklin Gerônimo Bispo Santos. Em nível nacional, a doença continua sendo um importante problema de saúde pública em muitos países em desenvolvimento, dentre os quais se destacam o Brasil e a Índia.[1] Atualmente, apenas o Brasil não alcançou a meta proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminar a hanseníase como problema de saúde pública, apresentando em 2016, uma prevalência de 1,10 casos para cada 10 mil habitantes.[2]

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