Abstract

Contexto: A doença arterial obstrutiva periférica tem sido reconhecida como um sensível marcador de aterosclerose sistêmica e preditora de eventos cardiovasculares. Apesar da alta prevalência da doença cardiovascular, há poucos estudos sobre a doença arterial obstrutiva periférica em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico. Objetivo: Determinar a prevalência de doença arterial obstrutiva periférica em pacientes com insuficiência renal crônica em uma clínica de referência para tratamento hemodialítico no estado de Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado no período de junho a novembro de 2008, em uma clínica de referência para tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica. Foram caracterizados como portadores de doença arterial obstrutiva periférica os pacientes que apresentavam índice tornozelo-braquial (ITB) ≤ 0,9. Resultados: De uma população de 239 pacientes com insuficiência renal crônica, foram avaliados 201. Destes, 28 (14%) apresentavam insuficiência arterial periférica com ITB ≤ 0,9. A idade variou de 24 a 82 anos, com média de 52 anos. A hipertensão e a dislipidemia foram os fatores de risco mais frequentes. Dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica, 89% eram dislipidêmicos, 71% hipertensos e 29% tinham coronariopatias. Conclusão: A prevalência de doença arterial obstrutiva periférica em doentes com insuficiência renal crônica foi de 14%.

Highlights

  • Peripheral occlusive arterial disease has been found to be a sensitive marker of systemic atherosclerosis

  • A cross-sectional study was conducted from June to November 2008

  • £ 0.9 were diagnosed as having peripheral occlusive arterial disease

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Summary

Introduction

Peripheral occlusive arterial disease has been found to be a sensitive marker of systemic atherosclerosis and a predictor of other cardiovascular diseases. Prevalência de doença arterial obstrutiva periférica - Aragão JA et al A DAOP está associada a fatores de risco (FR) como idade, tabagismo, diabetes melito (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia e sedentarismo, que contribuem para o desenvolvimento generalizado e progressivo de placas ateroscleróticas. Há uma elevada prevalência de doenças cardiovasculares em pacientes com IRC que resulta em mortalidade cerca de 10 vezes maior quando comparada à da população geral[20].

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