Abstract

Objetivos: Analisar a prevalência e características da constipação intestinal (CI) em acadêmicos de medicina de uma instituição particular do Estado do Tocantins, Brasil. Métodos: Estudo transversal e quantitativo, com aplicação de questionário a acadêmicos de medicina do 1º, 3º e 6º período. Foi realizada a coleta de dados gerais e específicos, de agosto a setembro de 2018, para a caracterização da CI, seguido de estatística descritiva. Resultados: A maioria dos 142 entrevistados era do 1º semestre do curso (n = 73; 51,4%), tinham até 28 anos (n = 133; 94%) e eram mulheres (n = 90; 63,4%). A maioria fazia suas refeições em casa (n = 106; 74,6%) e 84 (59,1%) realizavam quatro ou mais refeições ao dia. A maioria (n = 54, 38%) fazia uso de folhas verdes e frutas uma a duas vezes por dia. A presença de CI autoreferida ocorreu em 22 acadêmicos (15,5%) enquanto a CI funcional, caracterizada como esforço ao evacuar ou fezes endurecidas, ocorreu em 38 (26,7%). A minoria (n = 27; 19%) referiu frequência evacuatória até três vezes por semana. Além do esforço ao evacuar e fezes endurecidas, o sintoma mais prevalente foi a sensação de evacuação incompleta (n = 32; 22,5%). Conclusão: A constipação intestinal apresenta-se como um quadro pouco frequente entre os acadêmicos do curso de medicina estudado. O esforço evacuatório e fezes endurecidas foram os achados mais prevalentes.

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