Abstract
Justificativa e objetivos: O Streptococcus agalactiae (EGB) faz parte da microbiota do trato genital feminino, no entanto, a sua importância clínica é relacionada à casos de infecção em neonatos, podendo acarretar quadros graves de pneumonia, septicemia e meningite. Com isso, o objetivo deste estudo é determinar a prevalência da colonização pelo S. agalactiae em gestantes e analisar o perfil de sensibilidade dos isolados frente a antimicrobianos. Métodos: Foram coletadas amostras vaginal e anorretal de gestantes com mais de 30 semanas de gestação, no período de fevereiro a junho de 2013. As amostras eram armazenadas em meio de transporte Stuart e, em seguida, inoculadas em caldo Todd-Hewitt adicionado de gentamicina e ácido nalidíxico, com posterior subcultivo em placas de ágar sangue. Para identificação foram realizados os testes de Gram, catalase, CAMP e aglutinação em látex. Além disso, foram realizados os testes de sensibilidade aos antimicrobianos. Avaliaram-se também, por meio de entrevista, os dados demográficos, socioeconômicos e clínico-obstétricos. Resultados: Observou-se colonização em 22,5% (18/80) das amostras analisadas. Os isolados foram sensíveis a grande maioria dos antimicrobianos testados, com exceção à eritromicina, evidenciando uma resistência em 22,22% (4/18) dos isolados. Conclusão: A elevada colonização materna pelo S. agalactiae encontrada e a resistência a eritromicina enfatizam a importância do isolamento dessa bactéria no final da gestação, prevenindo a ocorrência da infecção neonatal.
Highlights
Background and ObjectivesStreptococcus agalactiae (GBS) is part of the female genital tract microbiota; its clinical importance is related to infections in newborns, which can cause severe pneumonia, septicemia and meningitis
the aim of this study was to estimate the prevalence of colonization by S. agalactiae
anorectal samples of pregnant women over 30 weeks of gestation were collected from February to June 2013
Summary
Franciane Rios Senger[1], Izabel Almeida Alves[1], Débora da Cruz Payão Pellegrini[2], Daiane Cristina Prestes[3], Edú Fraga de Souza[1], Ezequiel Dalla Corte1 1Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santo Ângelo, RS, Brasil 2Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, RS, Brasil. 3Hospital Santo Ângelo, Santo Ângelo, RS, Brasil. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da colonização por S. agalactiae em gestantes e analisar o perfil de sensibilidade das amostras frente a antimicrobianos. Métodos: Foram coletadas amostras vaginal e anorretal de gestantes com mais de 30 semanas de gestação, no período de fevereiro a junho de 2013. Foram realizados os testes de sensibilidade aos antimicrobianos e o teste para a detecção de resistência induzida a clindamicina nas amostras resistentes a eritromicina. Os isolados foram sensíveis a grande maioria dos antimicrobianos testados, com exceção à eritromicina, evidenciando uma resistência em 22,2% (4/18) dos isolados. Nenhuma das amostras resistentes a eritromicina apresentou resistência induzida a clindamicina. Conclusão: A elevada colonização materna pelo S. agalactiae encontrada, enfatiza a importância do isolamento dessa bactéria no final da gestação, prevenindo a ocorrência da infecção neonatal
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